quarta-feira, 25 de junho de 2014

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3 comentários:

elsafer disse...

amigos inseparáveis sempre partilham ...

7ze disse...

Magnífico! Brutal! Forte, mas sem cair no mórbido...

Apeteceria chamar «rigor mortis».

É o bambi versão elefantina. E, de certa forma, relativamente ao código v-m-v, uma ilustra parcialmente «abstrata»: os dois actores principais escondem as suas rosetas. Foi o cão que se humanizou ou o rapaz que se caninizou?

O elemento «metáfora» do nado-morto é sublinhado pelo efeito «pescadinha de rabo na boca»... aquilo é o rabo que entra pela barriga ou o cordão umbilical que dá a volta por trás das costas? (há ainda uma terceira hipótese que o pudor me dispensa de sugerir). Só para os mais atentos... o bebé (as pregas, que «moldam» o contacto do traço com o espaço, não são de velhice, antes o engelhado natal, é claramente um «junior», basta atentar no tamanho da sua presa, ou defesa) não está a dormir: numa ajuda à percepção, desenhou-se uma cama às três patas que estão em contacto com o chão; a quarta pata, assinada lll está no ar...

Que profundidade (não só de campo)! As ilustras da Liliana são melhores que a mitologia grega: como símbolos que são, prestam-se a múltiplas leituras. Espero que perdoes a especulação, Liliana, mas deve-se ao entusiasmo, não fosse eu o teu «fã» número um.

Viva, Liliana! Ilustra antológica! És uma verdadeira artista! Hoje isso é uma raridade. Bravo!

liliana_lourenço disse...

Beijinhos Elsa e meu Fã nrº1.. ;) **