terça-feira, 7 de julho de 2015

Abraço

Um a um foi guardando-os na sua cabeça, sem sequer tentar entender porque sentia o que estava a sentir.
Era uma rotina banal e também já tinha sido uma infância, que se perdeu nos movimentos dos braços que pressupunham os anteriores coletes de forças.
Não se sabe quanto tempo durou, mas quando terminou, tentou esquecer-se deles para que tudo o resto também se esquecesse de si.
Tudo o resto menos Ela, porque foram precisos 3 anos para se soltar e iria precisar de apenas uns segundos para reaprender a dar um abraço. **

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