Que bom seria se... (e antes de concluir o pensamento, adormeceu).
- Mas quem? Ela?
- Se nunca tiveres tempo, acho que serei sempre eu.
- ...
- Mas sabes, se eu um dia aprendesse a nadar, enchia a banheira de água e sozinha nadava até ao alto mar.
- ...
- Depois ao primeiro tubarão corajoso que aparecesse eu implorava para me levar.
- Matar?
- Sim. Soltar.
- ...
**
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12 comentários:
Consegues deixar-me sempre sem palavras para comentar...pensas muito, não é Liliana? :)*
Então é porque se calhar deixo-te a pensar também. :)
Mas sim, penso muito Maria. Penso até em demasia.. ;) **
esses desenhos ,ão tão legais muito ,doce
:) Obrigada Mateus. **
esta perspectiva do corpo feminino é belíssima , que complementada com as palavras transmite proximidade , quase um toque sensitivo da sua pele.
:) Obrigada Elsa. **
Nada, nada, nada...
As letras estão cada vez melhores, a forma como as plasmas na ilustra.
E continuo (porque já o disse) a achar que se desprende um forte erotismo (aqui, num sentido subtil e positivo, precisamente em oposição ao porno), das tuas mensimagens...
Pergunto-me, a bem da partilha com o resto da humanidade, se não seria bom arranjares um canal em inglês (e francês, espanhol, chinês, japonês...)
'Há mar e mar, há ir e...' obrigada 7ze. :) **
Ah, mar...
Sim, esse provérbio marca-te, a ponto de te ter inspirado o nome do blog... Julgo que já tínhamos abordado (implicitamente, claro) o assunto, precisamente numa ilustra em que o vi, sem estar representado.
Uma âncora em terra firme: não somos peixes (nem adolescentes, já, nem tubarões, sequer)... É necessária uma síntese, saber equilibrar a capacidade de arriscar, de descobrir, com as correntes que nos prendem ao chão, que não podem ser renegadas, numa firmeza telúrica.
Por isso julgo que a letra desta mensimagem traduz muito bem o espírito do conceito que introduziste no media que usas. E traduzir é a palavra certa. A tua produção começa a raiar a consistência, irradiando beleza. Nada é definitivo:
«
_Matar?
_Não. Prender.
»
Quando se penetra assim no âmago do sentido, só sobra mesmo continuar em frente. Não é fuga nem cavalgada, apenas...
Mata, mata, mata
Nada, nada, nada
E também, voltar... Para onde? Temos outra base para além do destino?
P.S. Desculpa tantas perguntas. Não vivemos numa esfera? Se continuar sempre em frente, nem que seja por mar, volto.
Um auto-retrato, também.
Um link à Tarzan!
7ze:
Podemos sempre voltar para nós mesmos.
Independentemente de irmos encontrando sempre outras alternativas, é importante não nos esquecermos do caminho que nos leva de volta a nós. :)
O destino.. hmmm.. eu prefiro acreditar que me tenho como base a mim e aos meus pensamentos. :)
Obrigada pelas palavras. :)
**
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