quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Feliz

A olhar para o vazio ela pensa. E sente-se calma. Na tua mente. Porque é: feliz. **

9 comentários:

Anónimo disse...

relex .dear,relex.

liliana_lourenço disse...

:) **

elsafer disse...

as construções que fazemos "na areia" , quando pensamos no nada ... estranho , mas com tranquilidade quase entendemos

bj

liliana_lourenço disse...

Sim. :) **

7ze disse...

Sem entrar no sentido... (os tubarões não coram?), só para elogiar a magnífica performance em termos da profundidade de campo. Já alguém referiu (elogiosamente, claro) o aspecto «flat», bidimensional, suspenso, dos teus personagens: no entanto, a intencionalidade da perspectiva pode contribuir para os fazer ganhar vida (nos casos mais macabros quase sentimos o rigor mortis), como nesta ilustra. Sem considerar o eixo do olhar dela, que o texto dá por perdido no vazio (deve estar a fazer um gesto repetitivo com as mãos), está muito bem engendrada a disposição dos corpos. O pé esquerdo, mais distante, bastante mais pequeno que o direito, os ombros, a barbatana direita à esquerda, desproporcionadamente grande, a fechar essa diagonal da imagem, sugerem uma intersecção violenta dela, um acto de predação, com impacto ao nível da barriga do bicho. No entanto, depois, a disposição da cauda, paralela a essa diagonal, convida-nos a completar o movimento sugerido, a, num impulso rápido, fechar o resto da rotação que permitirá aos dois corpos tornarem-se num único semicírculo, que ele traz na barriga. Quem come quem?

Spark disse...

Tão doce a hora... tão sereno instante...

liliana_lourenço disse...

7ze:

Sempre tão atento, tão observador e descritivo.
Obrigada pelo comentário.

Em relação à tua pergunta inicial, este tubarão, por motivos muito específicos, não cora não. ;) **

Spark:

Doces momentos. :) **

Pedro_Berenguer disse...

E voltou a mordiscá-lo - retirando-lhe um pouco mais de vermelho - antes de o atirar para o horizonte aparente.

liliana_lourenço disse...

:) **